Na noite deste sábado, 25/09, Pedro Lacerda matou a socos o segurança Édson Carlos Ribeiro, de 42 anos, que trabalhava como segurança do evento em que ele era convidado.
Segundo testemunhas, Édson foi golpeado pelo convidado após o segurança advertir Lacerda duas vezes: a primeira por urinar em local proibido, a segunda ao tentar entrar em outra área da festa, espaço exclusivo controlado pelo uso de pulseira. Na segunda advertência, Édson foi golpeado com o soco-inglês na região da cabeça. A vítima foi socorrida por uma médica que estava no local até a chegada do SAMU.
A polícia militar e o organizador do evento confirmaram os relatos prestados. Questionado sobre o homicídio, Pedro Lacerda afirmou que agiu assim “porque quis” e em nenhum momento demostrou arrependimento do crime. Pelo histórico, Lacerda é reconhecido por causar brigas em festivais anteriores. Pedro foi preso em flagrante no Parque de Exposições durante a festa e encaminhado para o presídio da cidade.
No Instagram, a filha do segurança postou “te amo pai, muito. Descanse muito”. O clima de comoção e revolta gerou gritos por justiça nas redes sociais. O corpo do Édson foi velado em praça pública, atraindo divinopolitanos enlutados pelo crime bárbaro. O movimento Unificado Negro de Divinópolis (Mundi) saiu às ruas com cartazes com pedido de justiça e com frases contra o racismo. Em um dos cartazes foi destacada a frase "Vidas negras importam". O grupo foi até a porta da delegacia demonstrar repúdio pelo ocorrido.
Via Mídia NINJA
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