Nem sempre o que se propaga de força de coalizão através de número de apoiadores é algo traduzido instantaneamente na hora do voto. A quantificação de partidos na coligação, bancada de deputados ou até mesmo de vereadores ou prefeitos espalhados pelo Estado nem sempre garante uma vitória acachapante ou segura na urna.
Assistimos nesse momento de pré-campanha a um jogo de estica e puxa com a sopa de letrinhas das siglas e um sobe e desce de chefes do Executivo, sejam dos palanques já montados pelo interior, seja no elevador da governadoria.
Vejamos: vários foram os prefeitos de partidos opositores que declararam apoio a Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa ao governo da Bahia, a exemplo de filiados do PL, PP ou Republicanos. ACM Neto (União) também teria recebido aceno de filiados do PSD de Otto Alencar (PSD).
Apesar de causar um impacto com o montante, como os governistas costumam, atualmente, ecoar, nem sempre os prefeitos seguem a linha ideológica partidária. A realidade local conta muito mais. Ele quer estar próximo de quem pode ajudá-lo no pleito futuro e, nem que para isso, na virada da chave do cheiro de vitória, faça isso em plena campanha em curso.
Para vereadores o cenário ainda é muito mais incerto. Não se pode confiar. Os pré-candidatos a deputado podem dizer melhor. Acontece um fenômeno escancarado no pleito deste ano: dificilmente uma liderança tem um só nome de apoio para a AL-BA ou Câmara Federal. Garantem a divisão dos votos para dois ou três quadros, principalmente aqueles que possuem acesso direto ao Orçamento Secreto da União.
Outro caso: coligações. Recentemente Neto se vangloriou em entrevista a uma emissora de rádio que tem mais partidos no arco de alianças do que o pré-candidato “oficial”. Ou seja, daquele sentado na máquina. Assim como o número de prefeitos, primeiramente isso pode até impactar, mas ao esmiuçar a tradução eleitoral eficaz nem sempre condiz com a expectativa.
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